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SÃO PAULO – A Comissão de Ética Pública encaminhou na última quarta-feira (27) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um relatório sugerindo a demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
O órgão sugere a exoneração de Lupi por estar ocupando ao mesmo tempo o comando do Ministério do Trabalho e a presidência do PDT. Para os integrantes da comissão, o acúmulo dos cargos gera conflitos éticos e de interesses.
Decisão daqui a um mês
A comissão já havia recomendado que Lupi deixasse um dos cargos e deu um prazo para que ele tomasse as providências. No entanto, o ministro já anunciou que não pretende abrir mão de nenhuma função e que só deixará o cargo se o presidente Lula determinar.
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Segundo informações veiculadas na imprensa, Lula deverá decidir sobre a permanência ou não de Lupi no comando do Ministério do Trabalho apenas no final de janeiro, já que ele deve aguardar o parecer do advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, que deve ficar pronto em um mês.
Ministro se diz vítima
O ministro Carlos Lupi disse nesta quinta-feira (27) que está sendo vítima de um “linchamento público” apenas por presidir um partido. Para ele, a posição da Comissão de Ética é absurda, antidemocrática e preconceituosa.
Lupi entende que a comissão fere a Constituição ao criar, só para ele, uma interpretação sobre a ocupação de cargo público simultaneamente com a direção de um partido político. Além disso, o ministro criticou o presidente do órgão, que, segundo ele, ocupa paralelamente o cargo de conselheiro em uma entidade da iniciativa privada.
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