Comentário Semanal – 06/11 a 10/11

Resumo

Equipe InfoMoney

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A segunda semana de novembro foi relativamente tranqüila para o mercado brasileiro de renda variável, que se encontra muito próximo de sua máxima histórica. O crescimento das apostas de que a desaceleração da economia norte-americana será gradual, associado às melhores projeções para a economia brasileira e para o desempenho das empresas de capital aberto, ajudou o mercado, que também foi beneficiado pelas maiores compras realizadas pelos investidores estrangeiros.

No início da semana, a Bovespa informou que o saldo líquido de operações de estrangeiros somou R$ 1,425 bilhão em outubro, o segundo maior superávit do ano. Em plena temporada de resultados corporativos do terceiro trimestre, as negociações do mercado de renda variável também refletiram a reação dos investidores aos números corporativos.

Na esfera internacional, o destaque foi o resultado das eleições para o Congresso dos Estados Unidos. Após 12 anos, os democratas retomaram o poder na Câmara dos Deputados e no Senado do país e também obtiveram sucesso nas disputas para os governos estaduais.

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A mudança chegou a gerar algum ajuste, mas nada muito significativo. Analistas comentam que um Congresso oposicionista à administração Bush pode significar uma política comercial mais protecionista, menos favorável aos mercados.

Bolsa

Refletindo este cenário, o Ibovespa acumulou tímida valorização de 0,70% na semana, fechando a sexta-feira cotado a 40.720 pontos. Dentre os papéis que compõem o índice, refletindo a melhora das perspectivas para o setor e os rumores sobre troca de controle, o destaque positivo ficou com as ações ordinárias da TIM Participações (+10,24%).

Em uma semana pouco positiva para o setor elétrico, as perdas foram lideradas pelos papéis preferenciais da Transmissão Paulista, que acumularam queda de 8,30%.

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Dentre os papéis mais líquidos do principal índice da bolsa paulista, as ações preferenciais da Petrobras encerraram em alta de 4,98%, enquanto os papéis preferenciais classe A da Vale Rio Doce subiram 2,27%.

Renda Fixa

No mercado de renda fixa, apesar de o relatório Focus do BC apontar que o mercado agora aposta em corte de 50 pontos base da Selic em novembro, os juros futuros encerraram a semana em leve alta na BM&F. O contrato com vencimento em janeiro de 2008, que apresentou maior liquidez, apontou taxa de 13,03%, alta de 0,13 ponto frente à da semana anterior.

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mostrou aumento um pouco acima do esperado pelo mercado em outubro. As primeiras prévias do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor – Fipe) e do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) de novembro também aceleraram.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40 fechou cotado a 132,15% de seu valor de face, o que representa uma alta de 0,38% entre semanas. O Tesouro Nacional anunciou na terça-feira mais uma captação de recursos no exterior. Desta vez, os títulos foram denominados em dólar e terão vencimento em 2017.

O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 221 pontos-base, alta de 9 pontos percentuais em relação ao fechamento da semana anterior.

Câmbio

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou a semana cotado a R$ 2,1520, leve alta de 0,51%. As constantes intervenções do Banco Central influenciaram o desempenho.

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