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SÃO PAULO – O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, demonstrou preocupação com a crise pela qual o Brasil passa, destacando que ela pode virar uma “crise social” que afetaria a estabilidade do País. Isso, segundo ele, diria respeito às Forças Armadas.
As informações são da Folha de S. Paulo, que teve acesso a videoconferência feita por ele a oficiais da reserva e que foi realizada na última sexta-feira (6).
“Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade. […] E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente”, afirmou.
Villas Bôas foi escolhido para o comando do Exército pela presidente Dilma Rousseff no início de 2015 e já afastou intervenção militar em outras declarações. Ele disse não ver crise institucional e que as instituições funcionam.
Ao ser questionado pela Folha sobre a declaração do que seria a “crise social” que o Exército teria que contornar, a instituição citou artigo da Constituição que afirma que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”, sob autoridade presidencial. “Foi com o pensamento de legalidade, de estabilidade e de legitimidade que o comandante do Exército se referiu”, disse em nota.
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