Com chapa presidencial formada por Dilma e Temer, Padilha e Skaf evitam se enfrentar

Embate sobre a redução da maioridade penal foi o momento mais "conflituoso" entre o petista e o peemedebista.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – Com a ausência de Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e candidato à reeleição, no debate da TV Bandeirantes, em função de um problema de saúde, os holofotes ficaram centralizados desde o início em Paulo Skaf, do PMDB, e em Alexandre Padilha, do PT, que aparecem em segundo e terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto respectivamente.

A expectativa é que ambos protagonizariam alguns embates mais sólidos, apesar da aliança entre o PT e o PMDB na chapa presidencial, com Dilma Rousseff e Michel Temer. Ao longo do debate, porém, ambos evitaram se enfrentar diretamente. Eles preferiram concentrar suas críticas à atual administração.

Houve apenas dois momentos que marcariam divergência entre eles. O principal foi quando debateram sobre a redução da maioridade penal. 

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Enquanto Skaf demonstrou ser favorável a redução da maioridade penal para 16 anos, argumentando que esta medida poderia combater a criminalidade, Padilha disse que é contrário a essa possibilidade. Ao final do debate, o petista explicou aos jornalistas que apenas 2% dos crimes no estado de São Paulo são cometidos por menores de idade. Para ele, a medida não resolveria a reduzir os índices de criminalidade.

Outro momento de divergência não teve um conflito direto. Questionado pelo candidato ao governo pelo PHS, Laércio Benko, sobre quem votaria na eleição presidencial, o peemedebista resistiu a dizer que votará em Dilma Rousseff, candidata do PT, partido que é representado por Padilha na disputa estadual.

“Em São Paulo, o PT e o PSDB são meus adversários. Em relação à eleição presidencial, por uma questão de coerência, o meu voto irá para o presidente do meu partido, Michel Temer”, afirmou Skaf. Temer é candidato à vice-presidência na chapa presidencial encabeçada pela presidente.

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