Com aval de Bolsonaro, novo ministro da Justiça trocará comandos da PF e da PRF, diz fonte

A PF tem como diretor-geral o delegado Rolando de Souza; a PRF, por sua vez, é comandada por Eduardo Aggio

Reuters

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BRASÍLIA (Reuters) – Com o respaldo do presidente Jair Bolsonaro, o recém-empossado ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, vai trocar os comandos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, segundo uma fonte do governo com conhecimento direto do assunto relatou à Reuters.

A PF tem como diretor-geral o delegado Rolando de Souza, o segundo no cargo desde o início da gestão Bolsonaro –o antecessor era Maurício Valeixo, escolhido pelo ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro. A PRF, por sua vez, é comandada por Eduardo Aggio.

Segundo a fonte, a mudança é um processo natural de transição com a chegada de um novo ministro que busca nomes que tenham maior afinidade com ele para a gestão. Conforme a fonte, Bolsonaro deu a Torres –ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal– liberdade para a escolha dos dirigentes, mas os nomes terão de ser levados ao presidente antes da formalização da nomeação.

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Em cerimônia de posse de Torres mais cedo, o presidente sinalizou com as alterações na cúpula dos órgãos. Tanto a PF quanto a PRF estão sob a estrutura da pasta da Justiça e Segurança Pública.

“E é natural as mudanças. E a gente sabe que você, todas as mudanças que efetuará no seu ministério, é para melhor adequá-lo ao objetivo, ao qual você traçou. Você quer o Ministério da Justiça o mais focado possível para o bem de todos em nosso país”, disse Bolsonaro na cerimônia.

Na gestão de Rolando de Souza, a PF conduziu inquéritos sensíveis para o governo abertos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Um deles é o que apura se o próprio Bolsonaro tentou interferir no comando da corporação. Outro deles é o que diz respeito à atuação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

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Equipes da PF também atuam nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, também abertos por determinação do Supremo.

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