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SÃO PAULO – As novas pesquisas Datafolha realizada entre os dias 25 e 26 de setembro mostraram que ficaram inalteradas as tendências de alta da candidata Dilma Rousseff (PT) e de baixa de Marina Silva (PSB).
Neste levantamento, Dilma tem 40% das intenções de voto, uma alta de 3 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior. “Estes resultados mostram que, ao longo deste mês, os fortes ataques à candidatura de Marina tiveram papel importante nessa transferência de votos”, ressalta a LCA Consultores.
Na simulação de segundo turno, Dilma voltou a liderar com 44%, contra 40% de Marina. Também tivemos uma transferência de votos de Marina para Dilma em relação ao levantamento anterior. Outra má noticia para Marina foi o aumento de sua taxa de rejeição, de 18% para 23%, enquanto Dilma tem 31%, ante 33%.
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Já a pesquisa IstoÉ/Sensus, realizada entre os dias 21 e 26 de setembro, também mostrou importante vantagem de Dilma contra Marina no primeiro turno: 35,1% para a petista contra 25% de Marina. Aécio ainda respira com 20,7%, ressalta a LCA. Na simulação do segundo turno as duas principais candidatas estão empatadas: 40,5% para Dilma e 40,4% para Marina. Neste levantamento, a rejeição de Marina também aumentou e atingiu a marca de 33%, contra 39,6% de Dilma (anterior: 44,3%).
“É interessante observar que nas duas últimas simulações de segundo turno dos institutos Vox Populi e Ibope, os resultados ficaram próximos ao do Instituto Sensus. No Vox Populi, o resultado é 42% a 41% para Dilma e no Ibope 41% para ambas as candidatas”, afirma a consultoria.
Pesquisa Datafolha pode ter efeito negativo no mercado
Os mercados devem esta semana em baixa, sob pressão da pesquisa Datafolha, afirmou o economista-chefe da Austin Ratings, Alex Agostini na última sexta-feira (26), à Agência Estado.
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Desta vez, o instituto também publicou os números para os votos válidos, que excluem brancos e nulos. Nessa medição, Dilma está com 45% dos votos, contra 31% de Marina e 21% de Aécio. Agostini disse que, mesmo assim, acha difícil que Dilma vença a eleição no primeiro turno, o que acontecerá caso a presidenciável alcance 50% dos votos válidos mais um.
“O que temos notado é que o mercado tem ficado bastante nervoso com o aumento de Dilma nas pesquisas. Esses dados vão afetar bastante negativamente os mercados, que será a última antes das eleições”, disse. O economista-chefe da Austin Ratings projetou um início de semana na BM&FBovespa de desvalorização principalmente para as ações de empresas estatais e para o câmbio.
Esta será a última antes do primeiro turno da eleição presidencial, sendo que a propaganda eleitoral gratuita acaba na quinta-feira. “Nós teremos uma semana bastante complicada, no que diz respeito à volatilidade”, acrescentou.
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(Com Agência Estado)
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