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SÃO PAULO – Chegaram ao fim os depoimentos que, segundo o próprio acusado, poderiam mudar as eleições. O ex-diretor da Petrobras (PETR3; PETR4), Paulo Roberto da Costa, terminou de falar em seu acordo de delação premiada, segundo a coluna Radar on-line, da Veja. De acordo com blog, os depoimentos foram gravados, filmados, criptografados e guardados em um cofre da Polícia Federal, rendendo no total 68 páginas datilografadas.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, quem confirmou o fim da delação foi o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele ainda destacou que o acordo de Paulo Roberto inclui também a proteção de sua mulher, suas duas filhas e os dois genros.
No dia 6 de setembro, a Revista Veja divulgou uma extensa matéria em que entregava alguns dos nomes que teria sido citados por Paulo Roberto. Entre os nomes estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA).
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Entre os governadores, a lista tem Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto em um acidente de avião no dia 13 de agosto.
Além disso, a Veja afirmou que os esquemas de propinas envolvendo a Petrobras teriam durado pelo menos dois anos do governo Lula, se estendendo pelo atual governo de Dilma Rousseff. Além disso, Paulo Roberto teria dito que o ex-presidente sabia de todo o caso: “Por várias vezes, tratei diretamente com o presidente Lula”, teria afirmado o executivo em sua delação.
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