CNT/MDA: governo Bolsonaro tem aprovação de 38,9% dos brasileiros; desaprovação é de 19%

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas entre os dias 21 e 23 em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou no final da manhã desta terça-feira (26) os resultados da primeira pesquisa realizada em parceria com a MDA sobre a popularidade de Jair Bolsonaro.

 O governo de Bolsonaro foi avaliado como ótimo ou bom por 38,9% da população. Os que avaliaram o governo Bolsonaro como regular foram 29%, e os que o avaliaram como ruim ou péssimo foram 19%. 13,1% não souberam opinar sobre o tema.

Com relação à aprovação pessoal do presidente, 57,5% o aprovam, 28,2% o desaprovam e não sabe/não respondeu corresponde a 14,3%. 

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A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas entre os dias 21 e 23 em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país.

O levantamento traz avaliações também sobre ministros e ministérios, além de avaliações sobre governadores estaduais e prefeitos e mensura a satisfação dos eleitores com o voto dado para presidente da República, além de comparar a gestão de Jair Bolsonaro com os governos de Michel Temer e Dilma Rousseff.

82,7% dos ouvidos pelo levantamento disseram ter votado para presidente no pleito de 2018 sendo que, destes, 70,4% afirmaram que estão satisfeitos com o voto, enquanto 15,9% estão muito satisfeitos, enquanto 7,6% se declararam arrependidos.

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Para 55,4% dos entrevistados, o governo do presidente está sendo melhor do que o de Michel Temer (MDB), para 24,3% está sendo igual e, para 8,7%, pior.

Já na comparação com o governo de Dilma Rousseff (PT), 55,9% avaliam que o governo está se saindo melhor, 19,4% acham pior e 14,5% acham que está igual.

Com relação às expectativas sobre diversas áreas, os brasileiros se mostram otimistas, conforme destacado abaixo, por tema: 

Emprego Vai melhorar: 51,3% Vai piorar: 17,2% Vai ficar igual: 28,7%
Renda mensal Vai aumentar: 33,8% Vai diminuir: 9,6% Vai ficar igual: 51,2%
Saúde Vai melhorar: 41,7% Vai piorar: 19,2% Vai ficar igual: 36%
Educação Vai melhorar: 47,2% Vai piorar: 15,6% Vai ficar igual: 34,8%

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Ao serem questionados se Jair Bolsonaro reúne as condições para unificar os brasileiros, 40,5% responderam que sim, que a atuação dele vai contribuir para reduzir a separação política entre as pessoas. Já 21,6% afirmam que vai acirrar a separação política e 18,1% avaliam que não vai alterar.

Sobre os principais desafios do governo atual, o maior deles segundo os entrevistados é a saúde (42,3%), seguida por segurança (34,3%), educação (31,6%), corrupção (29,2%), emprego (23,7%), economia (14,3%) e combate à pobreza (13,3%). Meio Ambiente (1,5%), saneamento (1%), energia (0,9%) e transporte (0,8%) aparecem na sequência.

Quando o assunto é a reforma da Previdência, cuja proposta foi divulgada na semana passada pelo governo Bolsonaro, 45,6% a desaprovam e 43,4% a aprovam. 

Com relação ao decreto que flexibiliza a posse de armas, 42,9% aprovam e 52,6% desaprovam. Já quando o assunto é pacote anticrime, 62% aprovam e 18,8% desaprovam. Sobre o salário mínimo de R$ 998, 29,5% aprovam e 66,9% desaprovam. 

Combate à corrupção 

Em relação ao combate à corrupção, 48,3% avaliam que o governo do presidente Jair Bolsonaro está conforme o esperado, quando comparado com as promessas de campanha. Para 21,6%, está pior que o esperado. Já 20,6% consideram que está melhor.

Sobre os ministros e os ministérios, 44,2% os consideram ótimos ou bons. Já 30,6% acham que são regulares e 13,9%, ruins ou péssimos.

Para 57,6%, o governo Jair Bolsonaro mudará para melhor a vida dos brasileiros. 27,5% acham que não mudará e 8,1% consideram que mudará para pior. Entre aqueles que consideram que a mudança será para melhor, 34,8% acreditam que isso ocorrerá em dois anos.

Sobre os ministros e os ministérios, 44,2% os consideram ótimos ou bons. Já 30,6% acham que são regulares e 13,9%, ruins ou péssimos.

Em relação à situação política, 56,8% dos entrevistados avaliam que há interferência dos filhos nas decisões do presidente Jair Bolsonaro e 75,1% acham que familiares não deveriam influenciar em decisões de governo.

“Na avaliação da CNT, Jair Bolsonaro inicia seu governo com elevados índices de aprovação, com uma grande expectativa da população em relação à solução dos diversos problemas do país”, ressalta a confederação em relatório de divulgação da pesquisa. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.