Classe C está disposta a pagar mais por produtos de qualidade

Preocupada com a aparência, 75% dos consumidores desse segmento afirmam valer a pena pagar mais por produtos de higiene e beleza

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – Cuidar da aparência pode custar caro. Mas os consumidores da classe C acreditam que vale a pena investir em produtos de higiene pessoal e beleza de boa qualidade ainda que os preços sejam altos, como mostra estudo feito pelo Ibope Mídia com o Target Group Index.

Segundo o levantamento, para 75% da classe C comprar esse tipo de produto, ainda que caro, vale a pena. Isso porque esses consumidores consideram a imagem como fator importante para manter-se jovem e atraente para o sexo oposto.

De acordo com a pesquisa, essa classe econômica é uma das que mais crescem no País e já representa praticamente 50% da população com renda entre R$ 600 e R$ 2.099. Esse segmento é dividido em dois grupos, a C1 e a C2. O primeiro se identifica mais com a classe B, ao passo que a C2 tende mais aos índices das classes D e E.

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Para a pesquisa, o Ibope Mídia e o Target Group Index realizaram 20 mil entrevistas.

Confiança nas marcas
A pesquisa aponta ainda que existe um grupo grande de consumidores da classe C que confia e acredita na propaganda e nas marcas. Para 42% da classe C2, a propaganda apresenta uma imagem verdadeira dos produtos de empresas conhecidas.

Apesar da preferência por produtos de marcas e de boa qualidade, os shoppings não atraem tanto a classe C quanto as lojas de rua.

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Impulsividade
O Ibope ainda constatou que a impulsividade e as compras a prazo são traços dos consumidores de qualquer classe econômica. Entre os que pertencem à classe C2, 29% declaram ser impulsivos quando vão ao supermercado.

Quando se trata de produtos caros, porém, 65% desse segmento planeja bem a compra.

Responsabilidade social
Os consumidores da classe C estão dispostos a comprar produtos de empresas que se comprometem a combater as desigualdades sociais. Segundo a pesquisa, esse segmento da população está disposto a trabalhar como voluntário se a causa for nobre.

Entre a classe C1, 33% tem intenção de realizar trabalhos voluntários, ao passo que 34% da C2 pensa o mesmo. Essa intenção com tudo se concretiza mais intensamente entre os segmentos de maior poder aquisitivo.  

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