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SÃO PAULO – As eleições norte-americanas estão chamando mais atenção não só pela disputa acirrada entre os candidatos, mas também porque deve ficar entre as mais caras da história, de acordo com a mídia do país. Entre os principais contribuintes estão grandes instituições financeiras, como Lehman Brothers, Citigroup e Goldman Sachs, segundo informações do site OpenSecrets.org.
No ano passado, os presidenciáveis mais importantes levantaram US$ 582,5 milhões e gastaram US$ 481,2 milhões. Enquanto o recorde, da eleição de 2004, é de arrecadação de US$ 880,5 milhões e gasto de US$ 719,7 milhões, a estimativa é de que os candidatos levantem cerca de US$ 1 bilhão dessa vez.
Embora o setor que mais contribuiu para as campanhas tenha sido o de advocacia, os grandes bancos também aparecem bem representados.
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Para onde foi o dinheiro?
Até agora, a senadora Hillary Clinton levantou cerca de US$ 117,7 milhões em 2007, sendo as principais doações de DLA Piper (US$ 470 mil), Goldman Sachs (US$ 408 mil), Morgan Stanley (US$ 363 mil), Citigroup (US$ 351 mil) e Lehman Brothers (US$ 237 mil).
Já o senador Barack Obama arrecadou aproximadamente US$ 102,2 milhões no ano passado, com contribuições de Goldman Sachs (US$ 422 mil), UBS (US$ 297 mil), Lehman Brothers (US$ 251 mil), National Amusements (US$ 246 mil), e JPMorgan Chase (US$ 241 mil).
Do lado dos republicanos, o ex-governador Mitt Romney teve arrecadação de US$ 88,5 milhões, sendo que US$ 35,4 milhões desse montante foram do próprio bolso. Ademais, foram feitas doações pelos seguintes bancos: Goldman Sachs (US$ 224 mil), Merrill Lynch (US$ 163 mil), Citigroup (US$ 163 mil), Morgan Stanley (US$ 152 mil) e Lehman Brothers (US$ 137 mil).
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Entre os candidatos mais importantes, o senador John McCain foi o que arrecadou menos em 2007, com US$ 41,1 milhões. Seus maiores doadores foram Merrill Lynch (US$ 156 mil), Citigroup (US$ 153 mil), Blank Rome (US$ 144 mil), Greenberg Traurig (US$ 131 mil) e Goldman Sachs (US$ 85 mil).
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