Cirurgias de Bolsonaro são bem-sucedidas e ele está em sala de recuperação, diz Wajngarten

Ex-presidente é alvo de inquéritos que tramitam no STF, entre eles o que investiga presentes dados a ele pelo governo da Arábia Saudita

Reuters

(Flicker Oficial - Palácio do Planalto/ Alan Santos/PR)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro passou, na manhã desta terça-feira (12), por duas cirurgias bem-sucedidas em São Paulo, disse o ex-chefe da Secretaria de Comunicação de seu governo, Fabio Wajngarten, na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter.

“Agradecemos as preces, as cirurgias do presidente @jairbolsonaro já terminaram e transcorreram dentro da maior tranquilidade. O paciente está nesse momento na sala de recuperação e em breve emitiremos um boletim médico com mais informações do quadro evolutivo”, escreveu.

Na segunda-feira, Bolsonaro disse à Reuters que passaria por duas cirurgias no hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital paulista, uma para corrigir uma hérnia de hiato e outra para correção de desvio de septo.

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Uma terceira cirurgia — de correção das alças do intestino –, a que Bolsonaro disse que teria de submeter quando se internou no mês passado para passar por exames preparatórios para os procedimentos, deverá ser feita em outubro ou novembro, disse o ex-presidente à Reuters.

Em uma outra publicação na mesma rede social, Wajngarten disse que Bolsonaro entrou no centro cirúrgico por volta das 5h. Ele disse que a hérnia de hiato tem causado “refluxo, soluços e tosses secas contínuas” no ex-presidente e que a correção no desvio de septo servirá “para melhorar a condição respiratória”.

Na segunda, Bolsonaro disse à Reuters que, se tudo correr conforme esperado, ele deve receber alta hospitalar na quinta-feira.

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Desde 2018 Bolsonaro realizou ao menos 6 cirurgias, algumas delas diretamente ligadas à facada no abdômen que levou enquanto fazia campanha em Juiz de Fora (MG) em setembro de 2018.

Bolsonaro é atualmente alvo de inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), entre eles o que investiga presentes dados a ele pelo governo da Arábia Saudita quando era presidente.

No fim de semana, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologou o acordo de colaboração premiada firmado por Mauro Cid com a Polícia Federal e concedeu liberdade ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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A colaboração de Cid deve colocar mais pressão sobre Bolsonaro, que já está inelegível até 2030 e vê a ampliação de um cerco contra ele mediante uma série de investigações criminais.