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SÃO PAULO – O candidato teve um começo complicado, já que a pauta era apoio a Lava Jato, e ele é autor de diversas frases polêmicas sobre a operação. Depois, teve contestada a sua intenção de nomear para o governo “no cargo que ele escolher” o presidente do PDT, Carlos Lupi. Quando informado sobre processos contra Lupi, Ciro não teve resposta contundente sobre o assunto.
Quando ficou livre para falar, Ciro acabou por equilibrar o jogo. Assim foi no tema “limpar nome do SPC”, que ele defendeu e apresentou uma espécie de plano.
Ciro tomou cuidados políticos e defendeu o governo Lula, de quem ele espera herdar votos. O candidato foi muito taxativo ao dizer que seus inimigos serão os “bancos e os rentistas”.
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Terá Ciro ganhado votos? Se sim, foram poucos. Mas é inegável que sobreviver a esta primeira apresentação de massas é fundamental para qualquer candidato. O JN, em termos de audiência, é muito maior que os dois primeiros debates presidenciais somados. Ir mal sim cobraria um preço mais evidente.
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Hoje teremos Jair Bolsonaro na bancada. Pelo espírito dos entrevistadores William Bonner e da Renata Vasconcelos é razoável esperarmos um debate duro, com perguntas diretas e polêmicas.
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