Chineses e francesa são favoritos para ocupar vaga de Strauss-Kahn no FMI

Ministra de finanças da França, Christine Lagarde é a favorita, mas corrente que deseja um líder de país emergente ganha força

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SÃO PAULO – Após a renúncia de Dominique Strauss-Kahn resultante de um escândalo sexual no último final de semana, o mercado já especula quem será o próximo diretor geral do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Históricamente, o principar cargo da entidade tem sido ocupado por europeus, em um acordo tácito segundo o qual o continente nomeia o líder do FMI, enquanto os EUA tem direito ao posto mais alto do Banco Mundial.

Se a tradição for mantida, o nome mais forte até o momento é o de Christine Lagarde, ministra de finanças da França. Com 56 anos, Lagarde é advogada, já ocupou o ministério da pesca e agricultura entre 2005 e 2007 e foi escolhida em 2009 como a melhor ministra de finanças da Zona do Euro, pelo jornal Financial Times.

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Está na hora de um líder emergente?
Por outro lado, há uma corrente que defende a escolha de um representante de um país emergente para o cargo, dado que a relação de forças econômicas e políticas internacionais dos dias atuais não são mais as mesmas de 1945, quando o FMI foi criado.

Com isso, ganham força também dois nomes chineses, Zhu Min, conselheiro especial de Strauss-Kahn, e Zhou Xiaochuan, atual presidente do banco central da China.

Armínio Fraga corre por fora
Além deles, o brasileiro Armínio Fraga, que foi presidente do Banco Central entre 1999 e 2003, chegou a ter seu nome ventilado como opção para conduzir o órgão.

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No íncio da semana, falando em um evento do BNDES, Fraga se mostrou lisongeado pelo fato de seu nome ter sido lembrado, mas não acredita na possibilidade de um não-europeu assumir agora, já que são os países europeus os maiores demandantes de crédito do Fundo, como Grécia, Irlanda e Portugal.

Interino pode ficar
Ademais, ainda há certa possibilidade de John Lipsky, que ocupa o interinamente o cargo, ser efetivado na posição. Lipsky é economista e norte-americano, e está no FMI desde 2006. Porém, frente às circustâncias, sua nacionalidade o torna o menos favorito para seguir à frente da insituição.

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