China: problema com Google não afetará relação econômica com EUA

Para porta-voz, problema é restrito ao respeito das leis locais; Washington e Pequin já se reuniram

Luis Madaleno

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SÃO PAULO – Em meio às atuais ameaças do Google de deixar o país, a China garantiu nesta sexta-feira (15) que o caso não afetará sua relação econômica com seu principal parceiro econômico e país sede da companhia, os EUA.

O país asiático insiste que o Google deve, como todas as demais empresas operantes no país, responder às leis vigentes na China, após a companhia afirmar que não irá mais se curvar diante da censura do país.

“Qualquer que seja a decisão do Google, ela não afetará o conjunto das relações econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos”, sublimou o porta-voz do ministério do Comércio chinês, Yao Jian.

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Além disso, Jian afirmou ainda que “os dois países tem múltiplos canais de comunicação. Confiamos no saudável desenvolvimento das relações econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos”. Em sua opinião, qualquer firma que atue no país deve “respeitar as leis, os interesses públicos, a cultura e as tradições” dos paises em que atuarão.

Razões da retaliação
A Google lançou em 2006 um site em língua chinesa, o “google.cn”, que emprega cerca de 700 pessoas na China. A empresa ficou irritada com o que classifca como sendo ataques sofisticados ciber-ataques chineses contra defensores de direitos humanos, numa aparente tentativa de penetrar em contas de email de ativistas espalhados pelo globo.

Vale ressaltar que na última quinta-feira (14), o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Philip Crowley, informou que a embaixada chinesa e oficiais dos EUA tiveram um encontro em Washington para debater a temática.

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