China chama de desprezíveis comentários de ministro da Educação do Brasil

Abraham Weintraub usou o Twitter para atacar chineses por coronavírus

ANSA Brasil

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SÃO PAULO, 06 ABR (ANSA) – Em mais um capítulo da crise política do governo brasileiro com a China durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), a Embaixada do país asiático emitiu uma nota oficial nesta segunda-feira (06) sobre a mensagem escrita pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, em sua conta pessoal no Twitter.

“Em 5 de abril, o ministro da Educação do Brasil, Abraham Weintraub, ignorando a posição defendida pela parte chinesa em diversas gestões, fez declarações difamatórias contra a China em redes sociais, estigmatizando a China ao associar a origem da Covid-19 ao país. Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que tem cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil”, diz a nota publicada.

O comunicado ainda destaca que “nenhum país” consegue lidar sozinho com a pandemia e que “a maior urgência neste momento é unir todos os países numa proativa cooperação internacional para acabar com a pandemia com a maior brevidade”. “Instamos que alguns indivíduos no Brasil corrijam imediatamente seus erros cometidos e parem com acusações infundadas contra a China”, finaliza a nota.

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Neste domingo, Weintraub postou em sua conta uma capa do gibi da Turma da Mônica, em que aparece a bandeira da China e a sua famosa Muralha e escreveu, como o personagem Cebolinha, uma mensagem em que troca a letra R pelo L.

“Geopolíticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?”, postou.

Essa é a segunda vez que uma pessoa próxima ao governo de Jair Bolsonaro causa uma crise com a China por conta da pandemia. Em 18 de março, o deputado federal Carlos Bolsonaro, filho do presidente, acusou o governo chinês de ocultar informações sobre a propagação do vírus. Pouco depois, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, agravou a situação ao dizer que o deputado não representava o governo. (ANSA)

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