CEO da petroleira QGEP admite que Lava Jato impacta setor de petróleo

"Sempre causa algum tipo de turbulência, como nós tivemos o problema da OGX, que entrou com pedido de recuperação (judicial), já teve um certo reflexo no setor", afirmou Lincoln Guardado, ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto após encontro com analistas e investidores no Rio de Janeiro

Reuters

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RIO DE JANEIRO – A operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga denúncias de corrupção envolvendo empreiteiras, políticos e funcionários e ex-diretores da Petrobras (PETR3;PETR4), pode ter algum impacto no setor de petróleo brasileiro, disse nesta terça-feira o presidente-executivo da petroleira QGEP (QGEP3), do grupo da Queiroz Galvão.

“Sempre causa algum tipo de turbulência, como nós tivemos o problema da OGX (OGXP3), que entrou com pedido de recuperação (judicial), já teve um certo reflexo no setor”, afirmou Lincoln Guardado, ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto após encontro com analistas e investidores no Rio de Janeiro.

Ele não entrou em detalhes sobre o impacto da operação da PF no setor.

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Guardado acredita, no entanto, que essa situação deverá ser superada. “Eu acho que essas coisas… passam, e essa também deverá, dentro dos seus limites, ser ultrapassada. O petróleo é muito importante para o Brasil.”

Questionado sobre a influência das investigações da Lava Jato sobre a empreiteira Queiroz Galvão, carro chefe do grupo e investigada pela Polícia Federal juntamente com outras companhias, o executivo limitou-se a dizer que isso tem sido tratado “de forma corporativa, em uma área responsável por isso no grupo”.

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