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SÃO PAULO – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, declarou nesta segunda-feira (13) sua insatisfação com o fato de Cuba não ter sido mencionada no comunicado final da 5ª Cúpula das Américas, que ocorrerá no fim desta semana em Trinidad e Tobago.
Para Amorim, o fato de Cuba não estar integrada ao Sistema Interamericano, incluindo a OEA (Organização dos Estados Americanos), é uma “anomalia que precisa ser corrigida”. A participação de Cuba na OEA foi suspensa em 1962.
“Todos os países do continente, exceto El Salvador – que deve mudar essa situação em breve – e os Estados Unidos, têm relações [comerciais] com Cuba. Quando você está num pelotão e todo mundo está marchando de um jeito e você de outro, é provável que você esteja errado”, afirmou o ministro.
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Barack Obama
Amorim ressaltou que é preciso garantir a reintegração de Cuba ao Sistema Interamericano, dando um “crédito de confiança” ao presidente dos EUA, Barack Obama, uma vez que ele está tentando mudar as coisas.
“Ele deve enfrentar dificuldades nessa área, como enfrenta na área financeira, mas creio que a própria mudança do comportamento eleitoral norte-americano vai permitir que isso evolua”, concluiu.
Início da mudança
Marcando o começo de um novo posicionamento menos rigoroso dos Estados Unidos em relação a Cuba, Obama ordenou nesta segunda-feira aos Departamentos de Estado, do Tesouro e do Comércio norte-americanos, a suspensão às restrições das viagens e envios de remessas ao país caribenho.
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A partir de agora, as pessoas que quiserem poderão enviar remessas e ajuda humanitária para qualquer cidadão cubano, exceto aos funcionários do regime; além disso, não terão limitações relativas à duração e à frequência de viagens para o país.
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