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SÃO PAULO – Após a aprovação da reforma da saúde no Senado norte-americano na última quinta-feira (24), resta agora à Casa Branca o papel de compilar as duas versões do projeto, aprovadas pelo Senado e pela Câmara dos Representantes, amenizando as diferenças entre elas, de forma que a lei seja sancionada já em janeiro.
A aprovação no Senado obteve 60 votos a favor e 39 contra, sendo que os últimos vieram exclusivamente de republicanos, o que reflete a atmosfera tensa vivida na capital norte-americana e demonstra o embate entre os partidos políticos acerca da aprovação do projeto.
“As pesquisas [de opinião] indicam que os americanos são esmagadoramente contrários à idéia do Governo se apoderar de todo seu sistema de saúde”, afirmou o líder Republicano no Senado, Mitch McConell.
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A reforma
O projeto de lei, o maior já feito nos US$ 2,5 trilhões do sistema de saúde norte-americano desde 1965, procura ampliar a cobertura médica a cerca de 30 milhões de americanos, assim como reduzir os crescentes custos no setor.
Além disso, o projeto prevê que as seguradoras não poderão negar a cobertura para pessoas portadoras de alguma doença. A reforma hoje é a principal prioridade legislativa da Casa Branca.