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SÃO PAULO – Em meio ao agravamento da crise entre os Poderes Legislativo e Judiciário com a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal de afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) de suas funções parlamentares e impor reclusão noturna ao tucano, a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, telefonou na última quarta-feira (27) ao presidente da casa legislativa, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), para evitar um acirramento ainda maior entre as instituições.
Conforme conta a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, a magistrada fez sinal de que não deseja ver nenhum dos lados pegando em armas. Contudo, o estrago já pode estar feito. A decisão dos ministros foi considerada pelos parlamentares uma interferência indevida, que deve ser submetida ao plenário da casa, onde o tucano contaria com maioria para derrubar as medidas cautelares. Até mesmo senadores do PT estão do lado de Aécio Neves.
No STF, o que se observa é um aumento da divisão interna, com alguns dos ministros derrotados na decisão ou contrários à medida sustentando a avaliação dos senadores de que caberia a eles autorizar ou não seu cumprimento. Outros, contudo alegam que, por não se tratar de prisão, mas ações cautelares, os parlamentares não têm o poder de dar a palavra final.
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A decisão também traz impactos na base aliada de Michel Temer. Segundo a coluna do jornal, membros do centrão aproveitam a situação para buscar mais espaço no governo, em meio à desconfiança de quais serão os rumos a serem tomados pelo PSDB com o enfraquecimento da principal liderança governista da sigla.
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