Carga tributária cresce 3,43 pontos percentuais no governo Lula, mostra IBPT

Peso dos tributos em relação ao PIB atingiu 36,08% em 2007. Em 19 anos da Constituição, alta foi de 16,07 p.p.

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – No acumulado dos cinco anos anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a carga tributária brasileira cresceu 3,43 pontos percentuais, atingindo 36,08% em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). O dado foi divulgado nesta quarta-feira (12) pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).

Conforme o estudo, no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-1998), o avanço foi de 1,23 ponto percentual. Na segunda vez em que FHC subiu ao poder, o avanço foi de 5,27 pontos percentuais. Sob administração de Itamar Franco (1993-1994), o crescimento foi de 3,23 pontos percentuais. No governo de Fernando Collor de Melo (1990-1992), a carga se elevou 3,22 pontos percentuais.

Em reais

“Nos 19 anos da Constituição de 1988, a carga tributária aumentou 16,07 pontos percentuais, correspondendo a um crescimento de 80%”, adicionou a entidade, por meio de nota. Àquele ano, a proporção era de 20,01%, com a arrecadação somando R$ 74,4 bilhões.

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No final de 2007, foram R$ 923 bilhões abocanhados pelos cofres públicos, fazendo com que a cifra se aproxime cada vez mais do R$ 1 trilhão – que, segundo estimativas, deve ser atingida em 2008.

Por brasileiro

Ainda de acordo com a pesquisa, cada brasileiro pagou, em média, R$ 4.943,15 em tributos no ano passado. Houve alta de R$ 563,76 por habitante, ou 36,5%, em relação a 2006 (R$ 4.379,39).

Se não houvesse o aumento da carga tributária, cada brasileiro teria um acréscimo de renda de R$ 141.

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Sobre produtos

Conforme dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) também nesta quarta, a cobrança de tributos sobre produtos teve participação fundamental no crescimento de 5,4% do PIB no ano passado. O avanço na arrecadação ficou em 9,1% no decorrer do ano, tomando como base 2006.

Em reais, foram acumulados quase R$ 370 bilhões apenas com essas cobranças, enquanto, no ano anterior, haviam sido pouco mais de R$ 330 bilhões. O PIB como um todo ficou em R$ 2,5 trilhões.

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