Publicidade
SÃO PAULO – No primeiro bloco do debate realizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os presidenciáveis foram questionados sobre como levariam adiante a reforma política e qual a opinião deles sobre os seguintes pontos: impedir o financiamento de campanha por empresas privadas, eleições em dois turnos, maior participação das mulheres e regulamentação do artigo 14 da Constituição sobre voto universal e secreto.
Entre os principais presidenciáveis, Aécio Neves, do PSDB, afirmou que sua proposta de governo defende uma reforma política que enxugará o quadro partidário, instaurará o voto distrital misto e colocará um fim à reeleição, assegurando maior isonomia nas eleições.
Por outro lado, Marina Silva, do PSB, voltou a dizer que foi a única candidata que apresentou um programa de governo. A ex-senadora disse que seu plano faz questão de abordar a reforma política, que propõe a atualização do processo político brasileiro, que aproxime os representantes. “Hoje há uma forte impressão que os políticos. Por isso, é necessária a reforma política, com uma melhoria das instituições políticas. Defendemos o financiamento público de campanha”, pontuou a pessebista.
Continua depois da publicidade
Já Dilma Rousseff, do PT, disse que é preciso uma profunda reforma política por meio de um plebiscito. A petista afirmou que concorda com o fim do financiamento por empresas, defendeu o financiamento público de campanhas e o fim das coligações proporcionais. “Acredito que essa reforma política tem de renovar e transformar os partidos políticos existentes. Não existe democracia sem partidos, mas precisamos submetê-los ao voto popular, como é feito. Quando os partidos não existem, poderosos mandam por trás das cenas”, explicou a presidente.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.