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SÃO PAULO – “O Brasil não aguenta mais quatro anos de Sarney, Collor”, afirmou Eduardo Campos em sabatina realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta quarta-feira (30), em Brasília.
O candidato ao PSB à presidência à república também fez críticas aos seus principais adversários na corrida eleitoral, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), relacionando-os à velha política e que afetou negativamente os brasileiros. “Eu vou revolucionar a política no Brasil e não se faz isso com energia conservadora”, afirmou. “O padrão político esclerosou, faliu”, afirmou.
Segundo Campos, é necessário um ambiente macroeconômico diferente e ainda disse que não irá aumentar a carga tributária no País. Sobre a reforma tributária, o pernambucano destacou que, se eleito, irá levar a proposta de reforma ao governo na primeira semana no cargo.
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O candidato do PSB defendeu a independência do Banco Central como forma de recuperar a confiança de investidores no Brasil. “Quando alguém do Partido Socialista Brasileiro diz que defende o Banco Central independente, é porque o Brasil precisa desse gesto para recuperar o crédito que o Brasil perdeu no mundo nesses últimos anos.”
Já quando é o assunto contas fiscais, o pernambucano afirmou que as contas do Brasil não podem ser maquiadas e que o Brasil precisa de poupança externa e interna privada. Para ele, agora, o desafio é pensar o tipo de desenvolvimento econômico para o Brasil. “Vivemos um novo ciclo, de uma outra crise que é mais longa”, afirmou.
Sobre o comércio e a política externas, Campos afirmou que o Brasil não pode ficar restrito ao Mercosul, também precisando de EUA, Europa e China.
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O ex-governador pernambucano falou ainda sobre a Petrobras, afirmando que vai reverter a perda de valor de mercado da companhia. “Vamos deixar clara a política para combustível e para a energia do Brasil, destacou”. Segundo ele, a petrolífera estatal é muito maior do que as circunstâncias atuais.
Em suas considerações finais, Campos afirmou que o Brasil verá que poderá fazer escolha, consciente, e não opção entre o vermelho (fazendo referências ao PT) e o azul (PSDB). O Brasil quer ter o direito de crescer de uma forma mais equilibrada.
As críticas econômicas seguiram no debate, ao afirmar que, com a política de hoje, não se estabiliza a economia. “A equação de hoje no Brasil é complexa, com uma associação entre alta carga tributária, população reclamando por melhores serviços e estado envelhecido sustentado por políticos ainda mais envelhecidos do que ele”, afirma. “Nós vamos vencer as eleições porque somos a energia renovadora”, afirmou.
Na segunda-feira, a CNI divulgou um conjunto de 42 estudos com sugestões em diversas áreas para a melhoria do ambiente de negócios do país. Após a apresentação de Campos, falará Aécio, segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, ainda pela manhã. À tarde será a vez de Dilma, que lidera as sondagens sobre a disputa presidencial de outubro.
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