Campanha de Dilma quer conter divulgação de depoimentos sobre corrupção na Petrobras

Na avaliação do comitê de Dilma, há uma coincidência da tomada dos depoimentos com o início do segundo turno da campanha presidencial

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Segundo o jornal Valor Econômico, a poucos dias do 2° turno das eleições, a campanha da presidente Dilma Rousseff vai recorrer ao ministro Teori Zavascki e ao Procurador Geral Eleitoral, Rodrigo Janot, para tentar conter a divulgação dos depoimentos dos denunciados por corrupção da Petrobras (PETR3;PETR4) na operação Lava Jato.

Através dos áudios, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef denunciam empreiteiras e parlamentares que supostamente atuaram no esquema de lavagem de dinheiro que teria desviado mais de R$ 10 bilhões da estatal. 

Na avaliação do comitê de Dilma, há uma coincidência da tomada dos depoimentos com o início do segundo turno da campanha presidencial. A divulgação dos vídeos poderia ter efeitos mais prejudiciais à campanha da presidente do que o recente noticiário dos meios de comunicação. Agora, as confissões ganharam voz, imagem e mais detalhes, principalmente dos partidos envolvidos no esquema (PP, PT e PMDB). 

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A decisão de divulgar os vídeos foi do juiz Sérgio Moro, relator dos processos relativos à Operação Lava Jato. Segundo o comitê de Dilma, a divulgação teve finalidade eleitoral: ‘Em toda campanha há denúncias que depois não se comprovam e após a eleição ninguém se responsabiliza por elas’, disse a presidente sobre o assunto. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.