Caiado admite que pedido para adiantar sabatina de Ilan não terá efeito prático

"A decisão de Gleisi foi de ordem partidária para poder dificultar que seja sabatinado o próximo presidente do BC", disse o senador

Estadão Conteúdo

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O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) admitiu que o seu pedido para adiantar a indicação de Ilan Goldfajn como presidente do Banco Central não terá efeito prático. Dessa forma, ficará mantida a decisão da presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Gleisi Hoffmann (PT-PR) de realizar a sabatina de Goldfajn na próxima terça-feira, 7.

Apesar de Renan Calheiros (PMDB-AL) ter declarado que irá analisar a questão de ordem de Caiado no plenário da Casa nesta quarta-feira, 1, o parlamentar disse que o presidente do Senado não tem “prerrogativa para impor que o presidente da comissão instale uma nova sessão com objetivo único de fazer a sabatina”.

“A decisão de Gleisi foi de ordem partidária para poder dificultar que seja sabatinado o próximo presidente do BC e, como tal, dar celeridade para as medidas que vão tirar o Brasil da crise”, disse Caiado. Segundo ele, a senadora “agiu mais como filiada do PT do que como presidente da CAE”.

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No entendimento de senador, o prazo para realizar a sabatina deveria ocorrer em até cinco dias úteis após a leitura do parecer no plenário. Já na leitura de Gleisi, a data deve ser estipulada de acordo com a leitura do relatório na CAE. A decisão da presidente do colegiado de marcar a sabatina para a próxima terça poderá impedir que Goldfajn participe da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão que reúne o presidente do BC e os diretores da instituição para decidir os rumos da taxa básica de juros – marcada para os dias 7 e 8 de junho.

Nesta quarta-feira, Renan afirmou que o Senado dará celeridade à indicação de Goldfajn à presidência do BC. Ele se comprometeu a votar a indicação no plenário do Senado no mesmo dia em que houver a sabatina na CAE.

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