Brasil pode erradicar a pobreza até 2016, afirma estudo do Ipea

Se Brasil repetir ritmo de redução da desigualdade apresentado de 2005 a 2008, pobreza será quase erradicada nos próximos seis anos

Evelin Ribeiro

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SÃO PAULO – O Brasil pode praticamente erradicar a pobreza e a desigualdade até 2016. Um estudo divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta terça-feira (12) fez uma projeção dos desempenhos brasileiros alcançados na diminuição da pobreza nos últimos anos (entre 2005 e 2008).

Mantendo o mesmo ritmo de diminuição da desigualdade social, o Brasil pode chegar a 2016 com taxa nacional de pobreza absoluta de apenas 4%, o que significa, segundo o Ipea, quase  sua erradicação. A situação de pobreza extrema seria praticamente superada.

Desigualdade
Já o índice de Gini, que mostra o nível de desigualdade de um país, pode chegar a 0,488 no Brasil, coeficiente abaixo do verificado em 1960 (0,499), ano da primeira pesquisa sobre desigualdade de renda feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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O Ipea aponta que, até 2005, o Brasil foi o país que registrou o mais rápido decréscimo na taxa de pobreza extrema e desigualdade de renda.

Outros países
De maneira geral, informa o estudo, as nações de grande expansão econômica da Ásia apresentam elevação na desigualdade de renda, especialmente na primeira metade da década de 2000. Como exemplo, estão a China e Bangladesh, onde a desigualdade subiu 2,1% e 4,7%, respectivamente.

Com relação às nações desenvolvidas, também se percebem sinais de agravamento nas medidas de desigualdade. Os exemplos são a Itália (10,7%) e a Alemanha (5,7%).

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O Brasil teve decréscimo de 4,5% e está ao lado de Paraguai (-3,4%), México (-4,1%), Equador (-4,5%), Argentina (-0,06%) e Bolívia (-18,3%) – nesse caso, o Brasil é considerado à frente por também ter diminuído sua desigualdade na década de 1990, enquanto a Bolívia apenas reduziu a pobreza na década de 2000.

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