Bolsonaro x Haddad: os nomes por trás das campanhas dos líderes nas pesquisas

Bolsonaro tem o apoio de uma forte base militar; acusados de corrupção pelo MP "pesam" na campanha de Haddad

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Faltando uma semana para as eleições, que será realizada em 7 de outubro, as últimas pesquisas mostram que a disputa pelo Planalto está polarizada entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), com grande chance de haver um disputa de segundo turno. Em meio essa batalha, os dois candidatos fortalecem o “núcleo duro” das campanhas e já se preparam para uma nova disputa em 28 de outubro.

Ao lado de Bolsonaro, além dos filhos, que ocupam cargos na política, o capitão da reserva conta com Gustavo Bebbiano, presidente interino do PSL e que vem atuando como um “misto de secretário pessoal e assessor” da campanha, como descreve a edição do Estadão deste domingo (30). Como um porta-voz de Bolsonaro, Bebbiano ajuda nas articulações políticas da campanha e controla a agenda do deputado carioca.

Tema importante de sua campanha, as áreas de Defesa e Segurança são temas do general da reserva, Augusto Heleno Ribeiro, que chegou ser cogitado como vice na chapa de Bolsonaro, cargo ocupado hoje pelo general Hamilton Mourão. Ainda falando do embrião militar dentro de sua campanha, temos no time Osvaldo Ferreira, que trabalha ao lado do economista Paulo Guedes (“guro econômico” de Bolsonaro) desenvolvendo projetos da área de infraestrutura, compondo (supostamente) o time do Ministério da Fazenda e Planejamento.

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Na área da saúde, segundo o jornal, estão cotados Henrique Prata, uns dos administradores e ex-presidente do Hospital do Câncer de Barretos, além do médico e deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM). Por fim, na área de ciência e tecnologia, o nome do astronauta Marcos Pontes está entre os mais cotados, enquanto na Casa Civil nada está definido, mas Onyx Lorenzonl (DEM) já mostrou grande interesse de chefiar a pasta. 

Ao lado de Haddad

Ao lado do petista, além da sombra do ex-presidente Lula, na função de tesoureiro da campanha foi nomeado essa semana Francisco Macena, que foi denunciado em maio pelo MPE (Ministério Público Eleitoral) sob suspeita de uso de caixa dois para pagar despesas na campanha do então prefeito de São Paulo em 2012, assim como recrutou para a coordenação o ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.

Ainda conforme reportagem deste domingo da Folha, fazem parte da campanha o braço direito de Lula, Paulo Okamotto, assim como Gilberto Carvalho e a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann, que também enfrenta processos na Justiça. Em nota ao jornal, a assessoria de imprensa da campanha de Haddad afirmou que as ações e investigações que os membros do PT enfrentam não levaram a nenhuma condenação e “são todas elas fortemente contestadas pelas provas de inocência apresentadas em cada um dos casos”. 

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Para assumir a pasta do Ministério da Fazenda, o petista não tem um nome definido ainda, mas especula-se que Marcos Lisboa pode assumir o cargo. Segundo reportagem da Folha, Haddad quer apresentar logo no início do segundo turno o escolhido, para, desta forma, sinalizar que seu governo será moderado e sem grandes rupturas na economia, justamente um dos grandes temores do mercado. Vale lembrar que Lisboa já integrou a equipe econômica de Lula em seu primeiro governo.

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