Bolsonaro vai ao banco e no caminho é abordado por manifestantes

Um grupo de pouco mais de 20 funcionários da Cenadi tentou conversar com ele para pedir que o órgão seja mantido no Rio Janeiro e não transferido para São Paulo

Equipe InfoMoney

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Ao sair do condomínio onde mora, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para ir hoje (9) à tarde a uma agência do Banco do Brasil, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foi surpreendido por uma manifestação. Um grupo de pouco mais de 20 funcionários da Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi) tentou conversar com ele para pedir que o órgão seja mantido no Rio Janeiro e não transferido para São Paulo.

Sem sucesso, os manifestantes deixaram o documento com as denúncias e reivindicações na recepção do condomínio para ser entregue a Bolsonaro. Não houve confusão nem tumulto na abordagem ao veículo do presidente eleito.

Bolsonaro deixou sua residência em comboio formado por quatro carros, com escolta da Polícia Federal, retornando pouco tempo depois.

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Protesto

Criado em 1996, a Cenadi é vinculado ao Ministério da Saúde e tem como atribuição distribuir vacinas, kits para diagnósticos e praguicidas vinculados ao Programa Nacional de Imunizações. O órgão também é responsável pelo monitoramento da entrada no país dos imunobiológicos comprados pelo governo brasileiro no exterior.

De acordo com os manifestantes, a Cenadi funciona nas dependências de um quartel do Exército, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo eles, o Ministério da Saúde estuda transferir a estrutura para São Paulo, preparando-se para a terceirização da mão de obra. De acordo com os funcionários, mudança provocaria mais de 200 demissões.

Os funcionários afirmam que a transferência para São Paulo vai criar dificuldades logísticas, pois as análises das vacinas ocorrem na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sediada no Rio de Janeiro. Eles alegam ainda que a empresa ganhadora da licitação para operar as atividades de São Paulo, chamada Voetur, teve três de seus sócios denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) em janeiro deste ano por pagamento de propina para obterem benefícios e contratos.

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Procurado, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou.

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