Bolsonaro tem apoio de representantes de 32% do PIB industrial

As entidades se anteciparam ao resultado das urnas para adiantar o debate com o candidato que lidera as pesquisas de intenção de voto

Estadão Conteúdo

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Presente na reunião de industriais com Jair Bolsonaro (PSL), o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, diz que o apoio manifestado na segunda-feira, 22, por seis setores da indústria ao candidato do PSL se deve à afinidade dos empresários com a agenda do presidenciável.

Segundo Castro, embora procurem manter uma posição apartidária em períodos de eleição, as entidades, dessa vez, resolveram se antecipar ao resultado das urnas para adiantar o debate com o candidato que lidera as pesquisas de intenção de voto.

“Os setores estão se sentindo asfixiados. A indústria está sumindo pouco a pouco”, afirma Castro. “Evitamos nos posicionar politicamente, mas, em termos de programa, o do Bolsonaro se aproxima mais dos interesses dos empresários”, acrescenta o presidente da AEB, que abriga empresas exportadoras e importadoras.

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Realizado na residência do presidenciável no Rio de Janeiro, a reunião foi agendada com o deputado Onyx Lorenzoni, cotado para assumir a Casa Civil caso Bolsonaro seja eleito no domingo. Reuniu presidentes de entidades setoriais que representam 32% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria.

No encontro, o candidato recebeu um manifesto de apoio assinado pelas associações. No documento, elas dizem ter “convicção” de que Bolsonaro conseguirá recolocar o Brasil na rota do crescimento econômico.

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De acordo com Castro, os industriais também aproveitaram para expor caminhos propostos para a recuperação econômica, como a retomada da construção civil. Também foi manifestado apoio ao ajuste fiscal, como forma de reequilibrar as contas públicas.

Os executivos não entraram em detalhes dessa agenda. Caso a eleição de Bolsonaro seja confirmada no domingo, a ideia do grupo é marcar uma reunião com Paulo Guedes, o economista do candidato, para entrar nas questões mais técnicas das propostas.

Ainda assim, a Abimaq, que representa a indústria de máquinas e equipamentos, aproveitou a reunião para entregar a Bolsonaro um documento no qual destaca a necessidade de o governo estimular investimentos. Numa cartilha entregue ao presidenciável, a Abimaq aponta a redução de impostos e a simplificação tributária, em conjunto com juros e câmbio competitivos, como “essenciais” à retomada dos investimentos.

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