“Eleições de 2026 sem Bolsonaro é negar democracia”, afirma ex-presidente em ato

Ex-presidente falou sobre condenação de Débora Rodrigues, pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua "A Justiça"

Camille Bocanegra

O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro cumprimenta seus apoiadores em uma demonstração contra seu processo judicial e para exigir a anistia de todos os acusados de participar, supostamente, de uma conspiração para derrubar o governo, em São Paulo, Brasil, 6 de abril de 2025. REUTERS/Amanda Perobelli
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro cumprimenta seus apoiadores em uma demonstração contra seu processo judicial e para exigir a anistia de todos os acusados de participar, supostamente, de uma conspiração para derrubar o governo, em São Paulo, Brasil, 6 de abril de 2025. REUTERS/Amanda Perobelli

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O ex-presidente Jair Bolsonaro discursou em palanque montado em manifestação a favor da anistia para condenados por atos anti-democráticos de 8 de janeiro de 2023. Bolsonaro começou sua fala junto com parentes de Débora Rodrigues, que foi presa por pichar “Perdeu, mané”, na estátua “A justiça” com um batom. Rodrigues agora está em prisão domiciliar.

“A Débora é um símbolo para todos nós, nós temos as Déboras das nossas famílias”, disse. Bolsonaro também citou outras prisões que já teriam sido confirmadas no Supremo Tribunal Federal (STF). “Eleições de 2026 sem Jair Bolsonaro é negar a democracia, é escancarar a ditadura no Brasil”, afirma.

“Querem me matar porque eu sou uma espinha na garganta deles”, afirmou o ex-presidente. Na fala, Bolsonaro exaltou Tarcísio de Freitas, afirmando ser um cara “decente e honesto”.

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“Me dê 50% da Câmara e 50% do Senado, que eu mudo o destino do Brasil. Teremos, dentro das quatro linhas, um Senado forte não para perseguir mas para mostrar que quem extrapolar, vai responder no tribunal do Senado Federal”, disse.

O ex-presidente falou da eleição de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, afirmando que o mesmo acontecerá no Brasil. Sobre líderes mundiais, Bolsonaro afirmou que o que aconteceu com ele foi a mesma situação de Marine Le Pen, na França, e aconteceram “tentativas de cassar Trump nos EUA”.

“Se eu estivesse no Brasil, seria preso na noite de 8 de janeiro. Algo me avisou para sair do Brasil em 30 de dezembro”, afirmou o ex-presidente. “Estaria preso ou, pior, teria sido assassinado”.

“Podemos confiar nas eleições do ano que vem porque o TSE terá um perfil isento”, diz. “O Caiado está ilegível, recuperará sua legilibilidade, se Deus quiser. Eu estou ilegível porque me reúne com embaixadores”.

O presidente citou seus filhos, afirmando que Eduardo fala diversos idiomas e tem conhecimentos “importantes” ao redor do mundo.

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