Bolsonaro chega a 39% de apoio dos evangélicos, enquanto Ciro, Alckmin e Marina perdem terreno

Os evangélicos correspondem a cerca de 1/4 do eleitorado brasileiro e costumam ser tratados pelos candidatos como grupo decisivo no processo

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – A duas semanas do primeiro turno, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) segue crescendo nas pesquisas para a corrida presidencial. Embora mantenha um índice de rejeição considerado elevado, o candidato ainda consegue apresentar avanço expressivo em determinados segmentos do eleitorado.

Segundo o mais recente levantamento XP/Ipespe, divulgado na última sexta-feira (21), Bolsonaro tem 28% das intenções de voto, 5 pontos percentuais a mais do que tinha quando o mês começou. A vantagem em relação ao segundo colocado, Fernando Haddad (PT), é de 12 p.p..

Entre os dados segmentados, o deputado saltou de 26% para 39% entre os evangélicos, de 24% para 29% entre os eleitores com Ensino Superior, e de 27% para 32% entre aqueles que moram no Sudeste. O desempenho é positivo também nas faixas com maior renda. Entre os eleitores da classe C, ele também cresceu e hoje conta com seu melhor desempenho neste grupo na série histórica da pesquisa.

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A tabela abaixo apresenta detalhes que confirmam a resiliência do candidato e mostra as faixas de eleitores em que ele é mais forte:

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Fonte: XP/Ipespe (BR-02995/2018)

Os evangélicos correspondem a cerca de 1/4 do eleitorado brasileiro e costumam ser tratados pelos candidatos como grupo decisivo no processo. Nos recortes do levantamento XP/Ipespe, enquanto Bolsonaro disparou nesta faixa, Ciro Gomes (PDT) perdeu dois pontos (agora tem 8%), mesmo movimento de Marina Silva (Rede), que agora tem 7% das intenções de voto entre os evangélicos. Já Geraldo Alckmin (PSDB) perdeu 4 pontos neste grupo, passando para 6%.

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A pesquisa também mostrou um avanço expressivo nas intenções de voto de Haddad, que foi de 10% para 16% em uma semana, indicando uma tendência de disputa de segundo turno entre o petista e o deputado. O ex-prefeito paulistano cresce em quase todas as faixas do eleitorado. Mas as maiores altas reforçam a herança do espólio lulista. No Nordeste, ele salta de 19% para 25% em uma semana; na faixa de eleitores com Ensino Médio, o avanço foi de 4 p.p., para 19%; entre as classes D e E, avançou de 10% para 17%.

Os detalhes estão na tabela abaixo:

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Fonte: XP/Ipespe (BR-02995/2018)

Para verificar a evolução de outros candidatos entre distintas faixas de eleitores, clique aqui.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.