Bolsonaro caminha para acerto com PR; Magno Malta pode ser vice

SÃO PAULO – A aliança entre o pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) e o PR está muito perto de ser anunciada. As informações são do jornal O Globo. Em reportagem publicada nesta terça-feira (26), o jornal reproduziu uma fala do deputado indicando que as tratativas estão avançadas e que o anúncio de Magno Malta como vice na chapa depende apenas do senador. Segundo integrantes da cúpula do PR, o martelo deve ser batido dentro de 15 dias.

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“O PR já deu sinal verde também. Quem conversou lá, ele (Magno Malta) mesmo, já me falou que o PR já deu sinal verde. Acho que, até o dia 15, o Magno Malta se decide. Da minha parte, está resolvido. Eu já falei sim, já pedi ele em casamento. Ele que está mudo”, afirmou o militar da reserva.

Além de ser liderado por um condenado no escândalo do “mensalão” — o ex-deputado Valdemar Costa Neto –, o PR é um dos partidos com quadros investigados na operação Lava Jato. Apesar de Costa Neto não ter mais cargo formal na sigla, sua liderança é reconhecida no meio político. Do ponto de vista pragmático, apesar dos riscos de imagem, a possível aliança daria musculatura à candidatura de Bolsonaro.

O tempo de televisão disponível à campanha do deputado saltaria de oito segundos em cada bloco e uma inserção publicitária na programação a cada três dias para mais 45 segundos por bloco e duas inserções diárias. Além disso, o pré-candidato do PSL teria melhor estrutura e possibilidade de palanques pelo país. Para o PR, o acerto ajudaria no aumento da bancada da sigla na Câmara para a próxima legislatura. Com 41 deputados, o partido hoje ocupa a sexta posição entre as maiores bancadas da casa.

Segundo a reportagem, Magno Malta quer mais tempo para tomar uma decisão, já que considera a reeleição ao Senado um projeto igualmente atraente. “Realmente o PR vê com muitos bons olhos a candidatura de Bolsonaro. Eu sou cabo eleitoral de Bolsonaro, assumido, o Brasil todo sabe disso. Agora, tem muita água pra correr debaixo da ponte. Tem um mês inteiro. Sou uma pessoa que dependo de Deus. Eu não vou fazer nada atabalhoadamente”, disse o senador, por meio de sua assessoria.

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