Bolsonaro adota nova estratégia para ampliar seu eleitorado e despontar na liderança

"Vou continuar atirando, mas agora com silenciador", afirmou o pré-candidato à Presidência pelo PSL

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto desconsiderando a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o pré-candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, promete reduzir o tom no discurso para ampliar seu eleitorado e consolidar-se na liderança.

 “Vou continuar atirando, mas agora com silenciador”, assim afirmou o deputado carioca em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (24). A ideia partiu de uma equipe de parlamentares aliados de Bolsonaro para “suavizar” a imagem do ex-capitão do Exército, a fim de dissociá-lo de discussões com temas como homofobia, machismo e tortura.

Na entrevista, o pré-candidato ao Planalto afirmou que pretende adotar um estilo mais conciliador, técnico e moderado, tendo em vista as pesquisas de marketing que chegaram ao seu grupo de apoio. Entretanto, Bolsonaro disse não irá esquecer de seus seguidores “mais radiciais”, permanecendo firme aos seus ideais de campanha: “tenho pelo menos cem mil marqueteiros pelo Brasil”, afirmou.

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No começo da semana, em palestra o deputado voltou a criticar fortemente a atuação dos movimentos MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), dizendo que são compostos por marginais e que devem ser tratados como terroristas por conta das invasões realizadas: “a propriedade privada é sagrada. Temos que tipificar como terroristas as ações desses marginais. Invadiu? É chumbo!”, disse Bolsonaro.

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