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Após ter liderado durante praticamente toda a apuração, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi ultrapassado pelo candidato democrata Joe Biden na Geórgia, feudo republicano desde 1996, nas primeiras horas desta sexta-feira (6). Às 6h40 (horário de Brasília), os dois postulantes apareciam com 49,4% da preferência, mas o ex-vice de Barack Obama tem 917 votos a mais que Trump, com cerca de 99% da apuração concluída.
O Partido Republicano vence no segundo estado mais populoso do sudeste dos EUA desde 1996, quando Bob Dole superou o democrata Bill Clinton, mas Biden conseguiu passar à frente graças ao apoio massivo obtido em áreas urbanas como Atlanta, onde mais da metade da população é negra. No condado de Fulton, onde fica a cidade mais populosa da Geórgia, o candidato democrata tem 72,6% dos votos, contra 26,2% de Trump. Atlanta também se estende pelo condado de DeKalb, onde o placar é de 83,1% a 15,8% a favor de Biden.
Além disso, o ex-vice de Obama lidera com folga em municípios como Augusta, Columbus, Macon, Savannah e Athens, todos eles com uma grande população negra. A Geórgia tem 16 dos 538 votos no colégio eleitoral.
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Se mantiver a dianteira no estado, Biden iria a pelo menos 269, metade do total, mas a Fox News e a Associated Press também já contabilizam um triunfo no Arizona, o que o levaria a 280 delegados. Além disso, o democrata vem reduzindo paulatinamente a vantagem de Trump na Pensilvânia (com 20 delegados), onde menos de 20 mil votos os separam, com 5% da apuração ainda a ser concluída. Biden também lidera em Nevada, com vantagem de pouco mais de 10 mil votos.
Bolsas pausam rali
As bolsas europeias e os índices futuros americanos caem após o S&P 500 subir 7,4% nos 4 pregões anteriores à medida que a contagem de votos prossegue nos EUA. Os investidores continuam acompanhando a disputa americana pela presidência, e também observam a aceleração de novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa.
Mais distante da vitória, Trump tem questionado legalmente o resultado anunciado em vários estados.
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A quinta-feira também marcou a confirmação de mais de 100 mil novos casos de contaminação pelo novo coronavírus nos Estados Unidos, pelo segundo dia seguido. É o maior número de casos diários atingidos por um país. Ao mesmo tempo, diversas medidas drásticas estão sendo tomadas na Europa para barrar a propagação do vírus.
Às 6h40, o S&P Futuro tinha queda de 0,84%; o Nasdaq Futuro caía 1,11%; o Dow Jones Futuro registrava baixa de 0,76%.
Reino Unido e França realizam lockdowns de um mês. E a Dinamarca anunciou que pretende abater toda a sua população de cerca de 17 milhões de visons, um pequeno mamífero similar a um furão, criado para venda de sua pele. A medida foi anunciada após se descobrir que o animal é capaz de propagar uma mutação do coronavírus para seres humanos.
O índice Eurostoxx cai 0,71%; O Dax, da Alemanha, cai 1,01%; o FTSE 100, do Reino Unido, cai 0,36%; o CAC, da França, cai 0,74%; o FTSE MIB, da Itália, cai 0,51%.
Na Ásia, os índices fecharam mistos, acompanhando o aumento de casos de Covid em economias importantes e a indefinição nas eleições nos Estados Unidos.
O índice Nikkei, do Japão, fechou com alta de 0,91%; o Hang Seng Index, de Hong Kong, fechou com alta de 0,07%; o Kospi, da Coreia do Sul, fechou com alta de 0,11%. E o índice Shanghai, da China, oscilou 0,24% negativamente.
(Com Ansa Brasil)
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