Beto Albuquerque lamenta apoio de Amaral a Dilma: “Ele não pode impor sua vontade”

O vice-presidente da chapa presidencial do PSB admitiu que o presidente da sigla não demonstrava paixão pela candidatura de Marina.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – O candidato à presidência pelo PSDB, Aécio Neves, não foi o único nome comentado na coletiva de imprensa convocada por Marina Silva, presidenciável do PSB, para oficializar seu apoio ao tucano no segundo turno. Roberto Amaral, presidente nacional do PSB, também foi citado por ter anunciado seu apoio à reeleição de Dilma Rousseff, do PT. 

Para Beto Albuquerque, vice-presidente da chapa encabeçada por Marina, lamentou a inclinação de Amaral à candidatura da presidente. “Nós lamentamos muito o comportamento do nosso presidente interino. Por estar no comando do partido, ele deveria assumir a posição majoritária da legenda. Com isso, ele explodiu todas as pontes para permanecer no comando do partido “, explicou Beto, acrescentando que entre os 34 deputados eleitos pelo partido, 28 apoiaram Aécio.

Além disso Beto destacou que na Executiva Nacional, 21 membros do PSB preferiram apoiar o presidenciável tucano, enquanto 5 optariam pela neutralidade. “Amaral não pode ser alguém que quer impor sua vontade. A decisão foi tomada com base na democracia“.

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A postura pouco entusiasmada de Amaral ao longo da campanha também foi destacada pelo deputado federal do Rio Grande do Sul. “Com esse apoio à Dilma, o presidente expressa a falta de paixão que ele já demonstrou na pré-candidatura de Eduardo Campos e posteriormente na minha e de Marina”, lamentou. “A rebeldia do Amaral não muda a nossa convicção e tampouco mudará a nossa decisão. Ele não será mais o presidente do partido”, completou.

Novo comando do PSB 

Indagado sobre Carlos Siqueira, favorito a ocupar o cargo de presidente do PSB, Beto afirmou que o Siqueira é o caminho da conciliação no partido. Ele admitiu ter sido convidado para assumir a função, mas declinou por não achar que esse seja seu projeto de vida.

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Beto negou que a nomeação de Siqueira pode provocar uma saída precoce de Marina do partido. Em agosto, após a morte de Campos, Siqueira abandonou a coordenação da campanha presidencial do PSB por não acreditar que a ex-senadora simbolizaria o legado do ex-governador de Pernambuco. “De Marina, quero distância”, afirmou na época.

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