Barroso pede ‘sintonia fina’ entre responsabilidades fiscal e social

Barroso também criticou a corrupção institucionalizada no Brasil antes da Operação Lava Jato

Estadão Conteúdo

Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em entrevista ao InfoMoney, na sede do portal em São Paulo (Foto: Thiago Vianna)

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu neste sábado uma “sintonia fina” entre as responsabilidades fiscal e social no País.

A discussão sobre um suposto conflito entre fiscal e social tomou corpo após o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), questionar o controle do gasto com o bem-estar da população para proteger as contas públicas. Líderes do governo de transição saíram em defesa do petista e afirmam que ele nunca, em oito anos no comando do País, fez uma oposição entre responsabilidade fiscal e social, mas aliou as duas coisas.

“Nós precisamos acabar com essa ideia de que responsabilidade fiscal é coisa de direita,. Responsabilidade fiscal é um pressuposto de economias saudáveis”, afirmou o ministro em painel do grupo Esfera Brasil em Guarujá (SP). “A falta de responsabilidade fiscal gera inflação, juro alto, desemprego e recessão”, acrescentou.

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Barroso também criticou a corrupção institucionalizada no Brasil antes da Operação Lava Jato, criticada por colegas de painel como o advogado Cristiano Zanin, advogado de Lula ao longo da investigação. “Não se chega à OCDE ou ao mundo desenvolvimento com os padrões de ética pública que se praticava no Brasil”, declarou o ministro. “Se não formos capazes de revisitar isso, vamos andar em círculos.”

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