Publicidade
Enquanto o mercado acionário segue bastante sensível às oscilações de Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto, representantes de seis bancos nacionais e estrangeiros, corretoras e fundos disseram que decidiram não fazer mais comentários públicos sobre política.
Alguns expressaram temor de sofrer retaliações por parte do governo e todos pediram para ter seus nomes ocultados.
O pedido público de desculpas por parte do Santander na semana passada desencadeou medidas por parte de pelo menos dois dos maiores bancos do País sobre o que seus analistas podem
e não podem dizer, segundo duas pessoas ouvidas pela Bloomberg com conhecimento direto no assunto.
Vale ressaltar que, em sabatina, a presidente Dilma afirmou que o Brasil não deve “aceitar qualquer nível de interferência institucional de qualquer membro do sistema financeiro em atividade eleitoral e política.”
Oferta Exclusiva para Novos Clientes
Jaqueta XP NFL
Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano
Ainda não conhece a página da Bloomberg dentro do InfoMoney? Clique aqui e confira
A reação do governo e o pedido de desculpas do Santander “são sinais de que as coisas não estão indo bem”, disse Wagner Salaverry, que ajuda a administrar cerca de R$ 15 bilhões na
Quantitas Gestão de Recursos. “As pesquisas favoráveis aos candidatos de oposição estimulam
investidores a comprar ações. Isso está nas cabeças de todos. Se o governo não gosta disso, fica difícil”.
A assessoria de imprensa no palácio presidencial não retornou um pedido de comentário. A assessoria de imprensa da campanha de Dilma se recusou a comentar, assim como associação bancária do país, a Febraban.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.