Auxílio Emergencial terá parcelas entre R$ 175 e R$ 375, diz Guedes

Ministro da Economia diz que repasses dependerão da composição das famílias e valor médio será de R$ 250,00 mensais

Marcos Mortari

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fala em reunião, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

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SÃO PAULO – O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou, nesta segunda-feira (8), que a nova rodada do auxílio emergencial deverá ter parcelas com valor médio de R$ 250,00 mensais. Em conversa com jornalistas, o chefe da área econômica do governo federal disse que o valor do benefício poderá variar entre R$ 175,00 e R$ 375,00, dependendo da composição das famílias.

“Esse é um valor médio [R$ 250], porque, se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os dois, ai já são R$ 250. Isso é o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania”, disse após reunião no Palácio do Planalto.

A concessão do novo benefício será feita a partir da abertura de crédito extraordinário e tem sido condicionada pelo governo federal à promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial pelo Congresso Nacional.

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O texto, já aprovado pelo Senado Federal e pendente de análise pela Câmara dos Deputados, institui a chamada “cláusula de calamidade” e prevê a adoção de uma série de medidas fiscais como compensação para as novas despesas. A redação final também fixa um limite de R$ 44 bilhões para o custeio da nova rodada do auxílio emergencial.

Aos jornalistas, Guedes disse que detalhes do programa são responsabilidade do Ministério da Cidadania, hoje comandado por João Roma (Republicanos). “Nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania”, pontuou.

O ministro também defendeu ações diretas junto aos mais pobres, sem intermediários, para reduzir a miséria no Brasil.

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“Se nós quisermos reduzir a pobreza e a miséria no Brasil, tem que dar o dinheiro direto para os mais desfavorecidos, para os mais pobres que é o que a gente fez, que é a filosofia lá atrás do bolsa escola, Bolsa Família. Agora, o auxílio emergencial acabou seguindo também uma linha semelhante que é botar o dinheiro onde está o mais pobre e não nos intermediários”, argumentou.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.