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SÃO PAULO – A elevação dos preços dos produtos é o principal efeito da crise financeira mundial no cotidiano dos consumidores. Esse item correspondeu a 46% das respostas, em um questionário de múltipla escolha.
Em seguida, a crise é percebida na dificuldade para pagar as dívidas já contraídas, segundo 34% dos entrevistados, e na perda do emprego, para 27%.
Os dados fazem parte da Pesquisa CNI-Ibope, referente ao segundo trimestre de 2009 e divulgada nesta terça-feira (9).
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Outras consequências
Outros efeitos citados pelos consumidores foram o aumento na taxa de juros para comprar eletrodomésticos e/ou carro/moto, a ameaça ou risco de perder o emprego e a dificuldade para pagar aluguel/prestação da casa própria.
Na tabela abaixo, é possível verificar quais são as consequências da crise no dia-a-dia dos consumidores, segundo suas próprias percepções:
“Qual destes o(a) sr(a) diria que é o principal efeito da crise financeira internacional no seu dia-a-dia?” | |
Efeito | Percentual |
Aumento do preço dos produtos | 46% |
Dificuldade para pagar dívidas já contraídas | 34% |
Perda do emprego | 27% |
Aumento na taxa de juros para comprar eletrodomésticos e/ou carro/moto | 9% |
Ameaça ou risco de perder o emprego | 15% |
Dificuldade para pagar aluguel/prestação da casa própria | 10% |
Dificuldade para pagar prestações de bens como eletrodomésticos e/ou carro/moto | 10% |
Dificuldade para conseguir financiamento para compra de imóveis/da casa própria | 9% |
Dificuldade para conseguir financiamento para compra de bens como eletrodomésticos | 8% |
Dificuldade para conseguir financiamento para compra de carro | 4% |
Perda de dinheiro em aplicações/investimentos financeiros | 6% |
Redução nos prazos para pagamento de compras de carros, eletrodomésticos e outros bens | 4% |
Teve de demitir alguém | 2% |
Fonte: CNI-Ibope
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Variação entre março e junho de 2009
Em relação à última pesquisa, divulgada em março de 2009, a maior variação das respostas dos entrevistados ficou no quesito “aumento na taxa de juros para comprar eletrodomésticos e/ou carro/moto”, que caiu de 14% para 9%.
Caíram também, em um ponto percentual, as declarações que citavam o aumento do preço dos produtos, a dificuldade para pagar aluguel/prestação da casa própria, além da dificuldade para pagar parcelas de eletrodomésticos e/ou carro/moto.
Itens que registraram alta no período, de 2 pontos percentuais, foram dificuldade para pagar dívidas já contraídas e ameaça ou risco de perder o emprego.
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