Atingida pela Lava Jato, OAS estuda pedir recuperação judicial

Conforme destaca o jornal O Estado de S. Paulo, em conversa com credores ao longo desta semana, a empreiteira prometeu apresentar um acordo de renegociação de suas dívidas em até 60 dias

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Envolvida na operação Lava-Jato e com calotes totalizando mais de R$ 100 milhões, o grupo OAS já considera, nos bastidores, uma recuperação judicial. A medida é utilizada por muitas empresas em crise e tem como principal objetivo evitar a falência.

A empresa já é tida como inadimplente no Brasil, depois de não ter honrado um pagamento de R$ 100 milhões de uma debênture. 

Conforme destaca o jornal O Estado de S. Paulo, em conversa com credores ao longo desta semana, a empreiteira prometeu apresentar um acordo de renegociação de suas dívidas em até 60 dias. Porém, o prazo é considerado curto, para que o grupo consiga se desfazer de seus ativos, como a participação que detém na Invepar.

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“A recuperação judicial é um meio para que a empresa em dificuldades reorganize seus negócios, redesenhe o passivo e se recupere de momentânea dificuldade financeira”, explica o advogado Artur Lopes, especialista no tema.

E um dos principais desafios para uma companhia que atravessa um processo de recuperação judicial é não cometer os erros do passado, afirma o especialista. “O que normalmente acontece com as recuperações judiciais que dão errado é que o empresário não faz a lição de casa. A medida por si só não resolve o problema, ela cria condições para você resolver o problema”, explica Lopes.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.