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SÃO PAULO – De acordo com informações do jornal O Globo, entidades da magistratura e do Ministério Público reagiram às falas do presidente Michel Temer contra o reajuste do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) por conta do efeito cascata nos vencimentos da carreira.
De acordo com João Ricardo Costa, presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), o posicionamento de Temer é uma “clara retaliação” ao Judiciário em virtude do combate à corrupção no país. “Descumprir o acordo de recomposição salarial é mais uma ação dentro de um pacote de medidas que a gestão Temer vem adotando para acabar com o combate à corrupção, porque há muita gente sendo investigada dentro do governo”, disse Costa.
Costa ainda criticou a demissão do ex-AGU Fábio Medina Osório, que afirmou em entrevistas neste final de semana de que o governo quer “abafar a Lava Jato”.
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Já o presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), Germano Siqueira, chamou as declarações de Temer de surpreendentes, ressaltando que, em pelo menos três ocasiões, o presidente manifestou reajuste do Judiciário e disse que o recuo aparenta ser jogada de marketing.
O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti, por sua vez, criticou a alegação de efeito cascata, lembrando que isso já era conhecido pelos governos Dilma Rousseff e Temer, quando apoiaram o reajuste.
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