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SÃO PAULO – Novamente a composição da equipe financeira do governo de Dilma Rousseff voltou à pauta. Na tarde desta terça-feira (23), o jornal Folha de S. Paulo veiculou que a presidente eleita teria convidado o diretor de normas do Banco Central, Alexandre Tombini, para suceder Henrique Meirelles na presidência do BC. Em contato com a InfoMoney, a assessoria de imprensa de Dilma negou a informação.
“Não há nenhum anúncio oficial de nosso conhecimento. Todos os cargos serão anunciados de uma só vez”, disse por telefone a equipe da presidente. O Banco Central também negou, ao menos oficialmente, através de sua assessoria. Contudo, uma fonte dentro do BC ouvida pela InfoMoney disse que tudo indica para a saída de Meirelles.
Atrito entre Meirelles e Dilma
Em relatório, a MCM Consultores destaca que na segunda-feira Meirelles fez um discurso dizendo que pretendia terminar o mandato zelando pela estabilidade macroeconômica do País e providenciando as condições necessárias para que o crescimento seja sustentado, o que soou como uma despedida do cargo. Porém, questionado sobre o assunto, o presidente do Banco Central afirmou que fez apenas a menção do bom momento em que vive a economia brasileira.
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Na última semana, o atual presidente do BC confirmou que havia recebido o convite de Dilma para permanecer no cargo, e que a conversa entre os dois ocorreria nesta semana. Contudo, o mercado especula que suas declarações sobre a autonomia do Banco Central teriam desagradado a presidente eleita.
Apesar de negada a versão pela assessoria da presidente eleita, Dilma Rousseff, Meirelles estaria deixando o cargo após declaração de que sua permanência dependeria do grau de autonomia para a condução da política monetária. Além disso, comenta-se que Dilma pretendia desvincular o compromisso com a estabilidade macroeconômica da figura do atual presidente do Banco Central.
Outros nomes
Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, Dilma também teria chamado Miriam Belchior para o Ministério do Planejamento, no lugar de Paulo Bernardo. Miriam coordena o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que será incorporado pelo Ministério do Planejamento.
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Os nomes para os ministérios da Fazenda e do Planejamento devem ser anunciados antes da viagem de Dilma à Georgetown para um evento da Unasul (União das Nações Sul-Americanas). O mercado tem como certa a permanência de Mantega à frente da Fazenda.
Em relatório, a consultoria MCM diz que Miriam Belchior é de fato o nome mais cotado para o Planejamento. Ainda de acordo com a MCM, Luciano Coutinho deve seguir na presidência do BNDES e Aldemir Bendine, no Banco do Brasil.
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