As “caras e bocas” de Persio Arida enquanto economista do PT falava em debate

Debate realizado na 8ª Expert XP 2018 contou com alguns dos principais economistas dos candidatos à Presidência

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – No último sábado (22), um debate com os economistas dos principais candidatos à Presidência aconteceu na 8ª Expert XP 2018 e contou com um Guilherme Mello ”corajoso”, defendendo ideias da agenda do PT em um evento predominantemente com integrantes do mercado financeiro, o que gerou críticas e até vaias em suas falas, que incluíram uma reclamação da prisão do Lula. 

E entre um grande debate de diferentes ideias para melhorar o País em um próximo governo, chamou atenção o fato de que o economista ficou sentado exatamente ao lado de Persio Arida, economista de Geraldo Alckmin e crítico da agenda econômica do PT.

Pode ter sido mera coincidência, mas os espectadores que acompanharam a plenária ao vivo durante o evento não deixaram de reparar as expressões feitas por Persio enquanto economista do PT falava, que ficavam bem claras quando a câmera filmava, já que pelo posicionamento os dois apareciam sempre juntos na imagem.

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A saber: é notório que por ser uma plateia formada por pessoas do mercado financeiro, as ideias defendidas por Nelson Marconi (economista de Ciro Gomes) e Guilherme Mello naturalmente não teriam aceitação. Mas enquanto Marconi teve uma postura muito mais cautelosa, Mello parecia mais disposto a partir para o enfrentamento, lamentando a prisão do Lula e criticando o ”desastre econômico” do governo Michel Temer (o que provocou réplicas não só de Persio, mas de José Márcio Camargo, economista de Henrique Meirelles, que foi o ministro da Fazenda de Temer).

O momento que gerou maior rebuliço na plateia foi quando Mello disse que foi no governo de Dilma Rousseff que tivemos a menor taxa de juro real (taxa de juro nominal menos a inflação) da história do país e ainda salientou que “foi por pouco tempo, mas isso aconteceu, e contra dados históricos não há argumentos”.

Vale lembrar que em 2012, o Banco Central, gerido na época por Alexandre Tombini, provocou uma onda de cortes de juros ”forçados”, levando a taxa de 12,50% para 7,25% em 14 meses. Pouco tempo depois, com a piora da situação da economia, a inflação fugiu do controle e com isso o juro real não só foi o menor da história, mas ficou até negativo – já que a inflação ficou acima da taxa de juros.

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Confira as “caras e bocas” de Persio durante o evento:

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.