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SÃO PAULO – O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) cobrou, nesta terça-feira (22), um plano de investimento mais claro sobre a Remam (Refinaria de Manaus). Virgílio teme a possibilidade de desativação da refinaria, o que poderia implicar em uma redução entre 25% e 30% da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços do Amazonas) do estado do Amazonas.
No Plano Estratégico da Petrobras, permanecem indefinidos os projetos de investimento na Remam. “A refinaria deve receber investimentos à altura do que se pretende fazer dela, um polo petroquímico”, disse Virgílio.
Caso não haja uma resposta satisfatória do governo, o senador ameaça obstruir as sessões do Congresso na próxima semana. Assim, atrasar a votação do projeto de Diretrizes Orçamentárias será o maior objetivo de Virgílio, já que a desativação da refinaria afetaria a capacidade de investimento do Estado.
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Votação da Petro-Sal deve ocorrer na quarta-feira
O senador Agripino Maia (DEM-RN) solidarizou-se ao senador e aproveitou para defender a quebra do monopólio na exploração do petróleo nacional. Para Maia, com a estatização da gerência do pré-sal, a Petro-Sal representará um retrocesso.
A votação do projeto de lei que institui a Petro-Sal deve ocorrer nesta quarta-feira (23), já que nesta sessão, apesar de haver quórum necessário, o relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) não compareceu ao Senado.
Jereissati é contra o regime de partilha da produção e, consequentemente, contra a criação da Petro-Sal.
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