Arthur Maia fala em 230 votos pela Previdência e depois corrige para 275

Arthur Maia disse que o calendário da votação tende a ser o já prefixado, mas disse que essa decisão cabe apenas ao presidente da Câmara

Estadão Conteúdo

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Após um encontro com o presidente da Câmara e presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, no Palácio do Planalto, o relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), disse que o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) apresentou números “bastante positivos” em relação à possibilidade de aprovação do texto. “Marun apresentou 275 votos certos e 60 parlamentares ainda indecisos”, disse o relator.

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Assim que começou a coletiva, entretanto, Arthur Maia deu outros números. Disse que Marun havia apresentado um levantamento que mostrava que o governo tinha uma lista de 230 deputados a favor da Previdência, sendo 170 “com certeza”. “Me desculpem, errei, o certo são 275 votos certos”, reiterou depois de questionado por jornalistas a razão do otimismo, sendo que o governo ainda precisava de muitos votos.

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Arthur Maia disse que o calendário da votação tende a ser o já prefixado, mas disse que essa decisão cabe apenas ao presidente da Câmara. O deputado, que chegou bem-humorado à coletiva, brincando que estava bronzeado das férias, disse que durante sua passagem pela Bahia sentiu menos resistência ao texto.

O relator afirmou ainda que o cenário no parlamento está mais favorável atualmente e reforçou que a ala política do governo vai manter e intensificar as negociações para atrair o voto dos indecisos.

Com ou sem votos

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Questionado o que achava da tese que circula no Planalto de que o governo pode pôr a votação no dia 19 de fevereiro mesmo sem os 308 votos necessários, Arthur Maia disse que “comunga da tese”. Alguns auxiliares diretos do presidente Michel Temer têm defendido que se paute o texto para votação alegando que isso pressionará os parlamentares, que terão que tomar uma posição e, posteriormente, “explicá-la aos eleitores”.

Arthur Maia disse ainda que a hipótese de votação da reforma em novembro “não tem origem oficial” na posição do governo.

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