Arthur Lira descarta “excepcionalidade ao teto” em PEC Emergencial

Fala ocorre em meio a discussões para deixar o Bolsa Família de fora das limitações impostas pelo teto de gastos ou mesmo dos "gatilhos fiscais" da proposta

Equipe InfoMoney

Ministro da Economia, Paulo Guedes, presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (FOTO: EDU ANDRADE/Ascom/ME)

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SÃO PAULO – Diante das discussões sobre uma possível retirada do programa Bolsa Família das restrições impostas pelo teto de gastos a partir da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse, nesta quarta-feira (3), que as “especulações” são “infundadas” e anunciou que o Congresso Nacional não votará excepcionalidades à regra fiscal.

“Quero deixar claro q/ são infundadas todas as especulações sobre furar o teto. Tanto o Senado quanto a Câmara votarão as PECs sem nenhum risco ao teto de gastos, sem nenhuma excepcionalidade ao teto. Essas especulações não contribuem para o clima de estabilidade e previsibilidade”, disse.

A declaração foi dada pelo parlamentar ao lado do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), e do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e após reunião com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e de integrantes da equipe econômica do governo.

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O movimento ocorre após discussões, nos bastidores, para deixar o Bolsa Família de fora das limitações impostas pelo teto de gastos ou mesmo dos “gatilhos fiscais” previstos como contrapartidas na PEC Emergencial para a viabilização de uma nova rodada de auxílio emergencial.

No mesmo sentido da fala de Lira, o vice-presidente da Câmara dos Deputado, Marcelo Ramos (PL-AM), disse que a retirada do Bolsa Família do teto de gastos poderia “parecer algo socialmente benéfico”, mas que “os impactos no câmbio, juros e inflação vão corroer qualquer ganho ilusório momentâneo”.