Arranjos produtivos locais melhoram distribuição das atividades econômicas

Além disso, permitem articulação de lideranças locais, a fim de melhorar os indicadores de geração de emprego e renda

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – As políticas de desenvolvimento com foco em territórios específicos permitiram a superação de estratégias pontuais, levando-se em conta apenas setores.

Além disso, levaram à articulação de lideranças locais com setores públicos e privados, com a finalidade de melhorar os indicadores de geração de emprego e renda.

A conclusão é de uma pesquisa encomendada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O estudo contou com a participação de 200 pesquisadores e abrangeu 22 estados, sob coordenação dos professores da RedeSist, sediada no Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

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“A mobilização de Arranjos Produtivos Locais de todos os tipos é o caminho natural para o enraizamento e a melhor distribuição das atividades econômicas, em favor da melhora da renda e da redução das desigualdades”, afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, durante uma gravação exibida no Seminário Análise das Políticas de APL no Brasil.

Seminário de Análises Políticas
Segundo a Agência Sebrae, durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de participar de uma série de análises de políticas voltadas para esses conglomerados de empresas espalhados pelo País.

“Os resultados do seminário certamente serão fonte de inspiração para aprimoramento de políticas implementadas por instituições financeiras públicas e privadas, agências de fomento estaduais, Ministério do Desenvolvimento, Turismo e Comércio Exterior, Ministério da Ciência e Tecnologia, além de instituições apoiadoras como o Sebrae”, afirmou Helena Lastres, do BNDES.

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Média nacional
Já o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, disse que a intenção é aumentar significativamente a produtividade das MPEs (Micro e Pequenas Empresas), que atualmente está baixa e pode comprometer a média nacional.

“Se o segmento responde por 54% dos empregos formais do País e por apenas 20% do Produto Interno Bruto, muito se precisa avançar em termos de competitividade, via maior faturamento e redução de custos. Só assim o segmento aumentará a participação no PIB e poderá pagar melhores salários, variável indispensável à melhor distribuição da renda nacional”, declarou Santos.

Para ele, as políticas de desenvolvimento devem focar no mercado e no fortalecimento das empresas. Acrescentou ainda que a pesquisa encomendada pelo BNDES é importante, pois nos últimos anos houve um grande acúmulo de experiências que podem balizar ações governamentais e privadas com foco no desenvolvimento de territórios.

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