Aprovação de Lula sobe para 51% e volta a superar desaprovação, mostra AtlasIntel

Pesquisa indica estabilidade na imagem do presidente e consolidação da recuperação iniciada após crise das tarifas dos EUA

Marina Verenicz

29.09.2025 – Cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres  Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM). Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), Setor de Clubes Sul – Brasília (DF)   Foto: Ricardo Stuckert / PR
29.09.2025 – Cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM). Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), Setor de Clubes Sul – Brasília (DF) Foto: Ricardo Stuckert / PR

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A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a superar a desaprovação, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (24) pela AtlasIntel. O estudo mostra que 51,2% dos eleitores aprovam o desempenho do presidente, enquanto 48,1% desaprovam. Outros 0,6% não souberam opinar.

Na comparação com setembro, as variações ficaram dentro da margem de erro de um ponto percentual, mas confirmam a tendência de recuperação gradual da imagem do governo. No mês anterior, a aprovação era de 50,8% e a desaprovação de 48,3%.

Quando questionados sobre a avaliação geral da gestão, 48% classificaram o governo como “bom” ou “ótimo”, enquanto 47,2% consideraram “ruim” ou “péssimo”. Outros 4,8% disseram que a administração é “regular”.

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O resultado reforça o quadro de estabilidade política e leve recuperação de apoio ao governo, especialmente após o realinhamento diplomático do Brasil com os Estados Unidos e a defesa de Lula em temas econômicos e comerciais, como a resposta ao tarifaço imposto por Donald Trump.

O cenário indica que Lula entra no último bimestre do ano com vantagem simbólica sobre a desaprovação, embora ainda dentro do empate técnico, quadro que pode influenciar as negociações no Congresso e a pauta econômica de 2026.

A pesquisa ouviu 14.063 eleitores entre 15 e 19 de outubro, em todo o país, com nível de confiança de 95%.