Aprovação de possíveis substitutos de Dilma não passa de 11%, mostra Ibope

Pesquisa Ibope divulgada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que possíveis sucessores de Dilma também não tem popularidade alta

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A pesquisa Ibope divulgada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que “não está fácil” não somente para a presidente Dilma Rousseff. Levantamente feito de 12 a 16 de setembro com 2.002 entrevistados em 141 municípios das 5 regiões do Brasil mostrou que a aprovação do vice-presidente Michel Temer, do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) não passa de 11%.

Vale ressaltar que eles estão na linha de sucessão da presidente Dilma, em meio às ameaças cada vez maiores de que ela possa sofrer impeachment. 

Cerca de 11% acha Michel Temer um ótimo/bom vice-presidente, ficando tecnicamente empatado com Dilma em aprovação. Na última pesquisa Ibope, Dilma tinha 9% de aprovação, com margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. 

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O Ibope perguntou: “pelo que sabe ou ouve falar, como avalia a atuação do Michel Temer, vice-presidente da República? É ótima, boa, regular, ruim ou péssima?”.  “Só 2% ficaram com a primeira opção; 9%, com a segunda; 29%, com a terceira; 14%, com a quarta; 26% com a última. Isto é: 11% de ótima/boa contra 40% de ruim/péssima e 29% de regular. Os outros 21% não responderam. Não têm ideia de quem seja Temer nem do que é capaz”, afirma o colunista do Estadão, José Roberto de Toledo. A popularidade de Temer varia de 7% no Sul a 12% no Nordeste; de 10% entre os mais pobres a 11% entre os mais ricos. 

Já os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, que ocupam o terceiro e o quarto lugares na linha sucessória de Dilma também não têm uma popularidade alta. Cunha tem 11% de ótimo/bom e 40% de ruim/péssimo; Renan Calheiros, 8% de ótimo/bom e 40% de ruim/péssimo. São desconhecidos para 26% e 25% da população, respectivamente.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.