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SÃO PAULO – Israel anunciou nesta terça-feira que cortou laços com dez países que votaram a favor de uma resolução do Conselho de Seguraça da ONU (Organização das Nações Unidas) na semana passada que condenou os assentametos do país na Cisjordânia e na parte oriental de Jerusalém.
A resolução só foi possível porque os Estados Unidos quebraram uma tradição de décadas de vetar medidas contra Isarel e, desta vez, se abstiveram da votação. Os países que votaram contra a prática do Estado israelense e agora são alvo da reataliação são Reino Unido, França, Rússia e China, que têm assento permanente no Conselho de Segurança, e Japão, Ucrânia, Angola, Egito, Uruguai e Espanha, que ocupam cadeiras rotativas.
Segundo o site CNBC, o porta-voz do ministério das relações exteriores israelense afirmou que o país está limitando “seus contatos de trabalho com as dez embaixadas relevantes e também a viagem de oficiais para os países em questão”.
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