Após vitória sobre Lula no Datafolha, Aécio comemora “consciência crescente dos brasileiros”

De acordo com o instituto, se as eleições presidenciais tivessem ocorrido entre a última quarta e quinta-feira, o possível candidato tucano Aécio Neves teria derrotado Lula por 35% a 25% dos votos válidos

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – A nova pesquisa Datafolha sobre a popularidade da presidente da República Dilma Rousseff os cenários para a disputa por sua sucessão em 2018 animaram a oposição neste fim de semana. Conforme mostrou o levantamento do instituto, as avaliações ótimo/bom sobre o atual governo atingiram a marca de 10% – 3 pontos percentuais a menos do que na última leitura, de 9 e 10 de abril, ainda no calor da onda de protestos pelo impeachment -, enquanto a desaprovação cresceu de 60% para 65% no mesmo período. É o pior desempenho desde a queda do governo Collor.

As razões principais para tamanho desempenho negativo mesmo com os recentes esforços do Planalto para a recuperação de sua, segundo análise de Mauro Paulino e Alessandro Janoni, do DataFolha, foram a insegurança com salário e emprego. A princípio, a estratégia de colocar Dilma mais presente na mídia e apresentar-se mais em de inaugurações, e os lançamentos de alguns programas da chamada “agenda positiva”, como o Plano de Safra e o Programa de Investimentos em Logísticas, não surtiram efeito.

Para completar, no último domingo (21), o Datafolha deu mais um banho de água fria no ex-presidente Lula, cotado como o principal candidato petista em 2018. De acordo com o instituto de pesquisas, se as eleições presidenciais tivessem ocorrido entre a última quarta e quinta-feira, o possível candidato tucano Aécio Neves teria derrotado Lula por 35% a 25% dos votos válidos. Nesse cenário, Marina Silva teria 18%, seguida por Eduardo Paes (PMDB),  Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV), empatados com 2%.

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No segundo cenário, quando o nome de Geraldo Alckmin é colocado como candidato representante do PSDB, Lula lidera com 26% dos votos válidos, seguido por Marina Silva com 25% e pelo atual governador de São Paulo, com 20%. Eduardo Paes e Luciana Genro apareceriam empatados com 3%. O órgão realizou 2.840 entrevistas em 174 cidades brasileiras. A margem de erro máxima do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os resultados animaram Aécio Neves, que agradeceu seus eleitores em sua página oficial no Facebook. “O recorde da avaliação negativa alcançado pela administração da presidente Dilma (…) mostra a consciência crescente dos brasileiros em relação às mentiras de que foram vítimas durante a campanha eleitoral do ano passado e em relação à traição do atual governo, que descumpriu promessas feitas ao país”, comentou em postagem na rede social.

No entanto, sobre o cenário eleitoral, ele preferiu a cautela e disse que o cenário ainda é prematuro. Sobre mais uma possível briga interna do PSDB sobre o nome a ser lançado para a próxima disputa, Aécio, senador mineiro e presidente nacional do partido, disse que a agenda tucana do momento não é essa, mas garantiu que o partido irá unido.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.